A percepção a partir do olhar é um dos pontos que se destaca nos desenhos do artista José Octavio Cavalcanti, que compõem a exposição Linha do Horizonte, que a Galeria de Arte Cemig abre, a partir do dia 26 de maio (quarta-feira), em comemoração ao aniversário de 58 anos da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig.
O título da exposição, Linha do Horizonte, faz referência à Belo Horizonte, cidade natal e fio condutor do trabalho de José Octavio. “Linha do Horizonte é um fragmento de minha trajetória como desenhista, que teve como referência inicial o trabalho dos desenhistas viajantes europeus que estiveram no Brasil nos séculos passados para registrar as paisagens tropicais e o seu povo”, afirma.
Objetivamente, “linha do horizonte” é um termo técnico utilizado em desenhos de perspectiva, relacionado com o olhar do observador e sua maneira de se colocar no mundo. “A linha do horizonte é aquela que passa na altura do olhar de cada um de nós e que estabelece o ângulo de nossa visão para o mundo real”, explica o artista.
Segundo José Octavio, são duas as percepções/sensações que gostaria de despertar junto ao público. “Em primeiro lugar, que perceba a sutileza do olhar, a do desenho e a riqueza dos detalhes representados na ponta do lápis pelo desenho de observação, a técnica mais simples que existe e que é um contratempo em relação à velocidade alucinante desta era digital e ao mundo globalizado. Em segundo lugar, que as pessoas se identifiquem com as paisagens desenhadas relacionando-as, consciente ou inconscientemente, com outras que fazem parte de sua memória, de seu imaginário e do repertório singular que constitui sua bagagem cultural”, expressa.
Para a exposição comemorativa, será apresentada, dentre outras obras, uma parte da série inédita denominada Passepartout (nome do personagem de A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, e que, em francês, significa “vai a todo lugar”). Segundo José Octavio, trata-se de um trabalho repleto de simbolismos, que possibilita inúmeras leituras. “Nele diferentes cidades e regiões se interligam extrapolando limites e eliminando fronteiras”, afirma.
Sobre o artista
José Octavio Cavalcanti, nascido em Belo Horizonte, é bacharel em arquitetura e em desenho pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É também especialista em Análise Econômica Regional e Urbana, pela Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), e em Arte Educação, pela UFMG, atuando como professor na Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec e gestor na Secretaria de Estado de Cultura.
Muitas obras do artista são baseadas em suas viagens e experimentações visuais. Assim, a cada lugar visitado ele realizava uma exposição, no mesmo local ou em Belo Horizonte. Deste modo, além da capital mineira, já expôs desenhos de cidades brasileiras, Nova York, Paris e das janelas do Condomínio JK (Belo Horizonte), em Ouro Preto, Mariana, Santos e Vitória, dentre outros locais.
Exposição Linha do Horizonte
Artista: José Octavio Cavalcanti
Abertura: 26 de maio, quarta-feira, às 20 horas
Local: Galeria de Arte da Cemig – Av. Barbacena 1.200 - térreo - Santo Agostinho - BH
Período de Exposição: 27 de maio a 10 de junho, das 8 às 19 horas, todos os dias da semana
O título da exposição, Linha do Horizonte, faz referência à Belo Horizonte, cidade natal e fio condutor do trabalho de José Octavio. “Linha do Horizonte é um fragmento de minha trajetória como desenhista, que teve como referência inicial o trabalho dos desenhistas viajantes europeus que estiveram no Brasil nos séculos passados para registrar as paisagens tropicais e o seu povo”, afirma.
Objetivamente, “linha do horizonte” é um termo técnico utilizado em desenhos de perspectiva, relacionado com o olhar do observador e sua maneira de se colocar no mundo. “A linha do horizonte é aquela que passa na altura do olhar de cada um de nós e que estabelece o ângulo de nossa visão para o mundo real”, explica o artista.
Segundo José Octavio, são duas as percepções/sensações que gostaria de despertar junto ao público. “Em primeiro lugar, que perceba a sutileza do olhar, a do desenho e a riqueza dos detalhes representados na ponta do lápis pelo desenho de observação, a técnica mais simples que existe e que é um contratempo em relação à velocidade alucinante desta era digital e ao mundo globalizado. Em segundo lugar, que as pessoas se identifiquem com as paisagens desenhadas relacionando-as, consciente ou inconscientemente, com outras que fazem parte de sua memória, de seu imaginário e do repertório singular que constitui sua bagagem cultural”, expressa.
Para a exposição comemorativa, será apresentada, dentre outras obras, uma parte da série inédita denominada Passepartout (nome do personagem de A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, e que, em francês, significa “vai a todo lugar”). Segundo José Octavio, trata-se de um trabalho repleto de simbolismos, que possibilita inúmeras leituras. “Nele diferentes cidades e regiões se interligam extrapolando limites e eliminando fronteiras”, afirma.
Sobre o artista
José Octavio Cavalcanti, nascido em Belo Horizonte, é bacharel em arquitetura e em desenho pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É também especialista em Análise Econômica Regional e Urbana, pela Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), e em Arte Educação, pela UFMG, atuando como professor na Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec e gestor na Secretaria de Estado de Cultura.
Muitas obras do artista são baseadas em suas viagens e experimentações visuais. Assim, a cada lugar visitado ele realizava uma exposição, no mesmo local ou em Belo Horizonte. Deste modo, além da capital mineira, já expôs desenhos de cidades brasileiras, Nova York, Paris e das janelas do Condomínio JK (Belo Horizonte), em Ouro Preto, Mariana, Santos e Vitória, dentre outros locais.
Exposição Linha do Horizonte
Artista: José Octavio Cavalcanti
Abertura: 26 de maio, quarta-feira, às 20 horas
Local: Galeria de Arte da Cemig – Av. Barbacena 1.200 - térreo - Santo Agostinho - BH
Período de Exposição: 27 de maio a 10 de junho, das 8 às 19 horas, todos os dias da semana